quarta-feira, 18 de julho de 2012

O gostar/desgostar das coisas.


Eu sou daquelas que não gostam de uma série de coisas, entre elas:
Portas fechadas.
Livros fechados.
Caras fechadas.
Corações fechados.
Porém, uma porção de outras coisas me apetece bastante:
Portas abertas.
Livros abertos.
Sorrisos abertos.
Braços abertos.
E, principalmente, corações abertos.
Desse modo, eu sigo a minha vida, abertamente feliz.
E tenho dito.
-NayaraAlexandra.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

E o amor?


Amor pra mim é...sei lá, é uma coisa dessas difíceis de explicar.
É que amor virou mesmo uma questão de opinião e corte de cabelo: cada um tem a sua e usa do seu jeito, e de fato nem todos o fazem da melhor maneira, Neymar que o diga ( ah, sobre esse, me refiro ao cabelo).
 Então, sendo assim, a minha concepção desse sentimento é bastante simples, porém a forma como o vivo é bastante complexa. Tipo, às vezes me encontro tão emaranhada com o que sinto que fico me questionando se sinto direitinho sabe? Meu Deus, eu nem sei ao menos se existe isso de amar direitinho/erradinho. Vocês concordam comigo que o amor sempre tem que ser certo, não é mesmo? Pois é, mesmo que ele não faça sentido, mesmo ele sendo previsível ou intempestivo. Se for amor, é bom, sempre bom. Por isso, concordo quando dizem por aí que não é o amor que machuca, e sim os agentes envolvidos no processo que o fazem.
E no mais, se for ruim, se causa o mal, não é amor. É qualquer outra coisa doentia, mas não é amor.
O amor, o amor por qualquer coisa: por uma pessoa, uma ideia, enfim, por mais que pareça clichê, é o que nos levanta todo dia e sopra no nosso ouvido que o dia vai valer a pena. É ele que teima com a gente que já tá cansada de tanta loucura nesse mundo, que tudo vai melhorar. E é aquela coisinha que quando a gente já tem certeza que não vai dar mais certo, insiste pra que role mais uma chance. Ah, é aquele artificio mágico que tem o poder de ignorar as diferenças e se abster dos preconceitos.
Mas, além disso tudo, eu sei que ele é o que me guia, e eu não falo só em estar apaixonada, ou coisa do tipo. Falo daquele amor, que ao contrário do que rola nos livros ou nas novelinhas, não é aquele que me tira do chão, me deixa sem ar e paranoica, pensando em uma só coisa/pessoa o dia todo, não. Isso tudo é puro merchandising, e esses sintomas, cá entre nós, definem quase uma esquizofrenia, e não o amor.
Não, o amor que busco é aquele que me dá o chão, me dá aquela sensação de colo de mãe, aliás, lá tem muito amor; é aquilo que movimenta minha vida, dá pra ela um sentido, sem necessariamente tomar o controle dela de mim. Não, o amor que eu corro atrás é quieto, passivo, não me cobra muito além do que eu posso oferecer, mas geralmente acaba me surpreendendo.
Em suma, é como pegar tudo que há de bom, por mais uma colherzinha de açúcar, mexer bem e jogar numa garrafa, sem definir data de validade, e ir tomando,mas assim, aos poucos, pra não engasgar nem   se embebedar de vez. É ir ficando meio sóbrio todos os dias, mas com aquele sorrisinho bobo no cantinho do rosto que só quem ama entende.
E tenho dito.
-Nayara Alexandra

Bem na verdade, eu só passei meu tempo falando balelas, o mais pertinho da verdade de fato é que o amor não se define, sente-se, já dizia Lúcio Aneu Sèneca, há uns 2000 anos atrás. Esse sim, já sabia das coisas.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O infinito tá na moda.

Eu sou do tempo que o infinito era só aquele oito deitado que a gente usava na aula de matemática pra dizer que tinha mais um monte de números que não caberiam no papel, e que também servia pra se referir ao amor das nossas queridíssimas mamães e o de Papai do  Céu. Hoje porém, me dá nos nervos ver tanta infinitude por aí. É colar de infinito, tatuagem de infinito, brinco, pulseira, hipocrisia, tudo elevado ao infinito. Tem tanta gente por aí anunciando aos sete ventos coisas infinitas ao garotinho que conheceu semana passada na balada, depois daquelas vodkas, uhulll! Entende o drama? Aí, devem estar me olhando agora com uma cara de: "Nossa que insensível, será que ela não acredita em amor eterno, verdadeiro e blábláblá", daí eu te respondo: "lógico que eu acredito, cara." Só que eu sou de um tempo em que o infinito era um lugar distante, inatingível, tipo aquela última fase cavernosa daquele jogo "ultralegal", que se a gente passa, o jogo perde a graça. Eu gostava de pensar no infinito assim sabe?Como o motivo de eu jogar/fazer minha vida melhor, na mera ilusão que isso me aproximava dele. Eu sabia que chegar lá não ia rolar, mas o importante era o trajeto, vocês não acham?Bom, eu acho. E acho também que estão acabando com meus sonhos juvenis, divulgando o infinito assim, tão fácil, tão simples. Quando o que ele só precisa ser é não ser. A gente precisa desse vazio eterno pra lutar todo dia pelo melhor recheio, se o vazio não existir, pelo o que a gente vai lutar? Então, dispenso os "infinitos" que tem por aí, ainda tenho esperanças que são todos de mentirinha (bem, é uma pena pra quem acredita neles). Não me venham como prováveis amores infinitos, sofrimentos infinitos, medos infinitos, tpms infinitas ( e greves infinitas rsrsrs). Eu só faço campanha por coisas de verdade, possíveis. Muita propaganda e estardalhaço não me atraem. Então não vou cair em nenhum infinitozinho sofrível por aí, desses com data de validade e com cirurgia a laser pra remoção de tatuagens já prevista. Não, eu quero mais, muito mais, eu quero o infinito, e sei que não vou chegar lá, porém a minha busca por isso será a melhor, a mais verdadeira e mais feliz que eu puder fazer.
E tenho dito.
NayaraAlexandra.



"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos."
-Manoel de Barros.

Obs: Eu não tenho nada contra tatuagens de infinito, brincos, pulseiras ( contra hipocrisia, sim). Só acho que às vezes, eles não expressam adequadamente o contexto em que são usados. Tipo assim, como nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que carrega um oito deitado é  infinito. Fica a dica!
-É bom avisar, vai que alguém ficou sentido né?






segunda-feira, 2 de julho de 2012

Changes?


Hum, eu não gosto tanto de mudanças. Tipo, aquelas drásticas que viram o meu mundo de cabeça pra baixo, não. Todavia, não nego a crucialidade das danadas.
 É sempre válido tirar uma poeirinha aqui, mudar uns móveis de lugar acolá e coisa e tal.
Tampouco eu curto a rotina sabe, aquela inércia improdutiva. Nem que seja o lado que arrumo meu cabelo, é bom mudar de uma dia pra o outro (rsrs.)
Melhor mesmo quando a mudança é invisível entende? Quando pra todo o resto do universo tudo continua como antes, mas pra gente  passou um furacão aqui por dentro.
É, é difícil mudar sabia? Porque com o passar do tempo a gente acomoda, acostuma com que já tem. Vive achando que esse pouquinho é suficiente, e seguimos assim "meio-felizes" com uma "meia-coisinha" da vida.
Mas admito, vale a pena mudar. Mudar de jeito, mudar de cor, mudar de rumo, mudar de "gente", só pra ver se além dessa linha que a gente teima em não ultrapassar todo dia, tem algo melhor.
Bem, alguém já disse que a mudança é a lei da vida. Eu não acho, lei é algo obrigatório, sem graça, sujeito a punição. Não, não vamos levar a vida tão seriamente assim, pra que?
Prefiro pensar que a mudança movimenta a vida, dá uma sacudida nela, toca pra frente.
É, o que mudou hoje pra você?
-NayaraAlexandra.