sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

As crianças é que são felizes...

Tô cansada de tanta coisa, de tanta gente. Tô cansada de me sentir cansada.
Até certo tempo atrás eu tinha uma disposição invejável, costumava não me abalar por nada, mas a medida que o tempo passa, além corpo, a mente começa a trabalhar mais devagar...falando assim parece que sou uma anciã, quem dera, pelo menos já teria passado por tudo, e teria como pelo menos dizer que aprendi muita coisa na vida. Mas não, é pior: sou quase uma garota, não tenho nem 2 décadas de existência, mas por dentro, às vezes, parece que carrego o peso de uma vida inteira. O tenso é que é só peso, porque eu não tenho a maturidade, força e experiencia de uma vida inteira.
É como guardar um rio inteiro dentro de uma garrafa pet, e torcer pra ela aguentar toda a pressão.
Sabe de uma, as criancinhas são felizes e não sabem, talvez até saibam, quem sou eu pra dizer. Elas não tem preocupação, só comem, dormem e não são julgados pelas suas ações incipientes, eles estão na idade de errar pra aprender, ter milhares de experiências pra aprender como se faz certo.
Porque depois que a gente cresce cada frase tem um sentido, cada palavra pode ser mal interpretada, e a sinceridade desbocada, que outrora arrancava risos da mamãe e dos vizinhos, agora é substituída por uma verdade superficial, que esconde uma hipocrisia cruel, mas por outro lado protetora, que protege o que se sente bem lá no fundo.
Antes, quando pequenos, exteriorizar os sentimentos, as emoções as queixas, era só uma birra inocente, engraçadinha da idade, coisa fofa. Hoje os olhares já não demostram mais nada, só uma frieza disfarçada, um medo velado. Medo de que mesmo em silêncio o que se pensa 'vaze', que quando vazar, não se tenha mais controle, que o que saiu machuque, não agrade todo mundo, te complique na história.
Medo de falar o que se pensa? Isso não faz o menor sentido pras crianças, acho que elas nem conseguem formular tal frase. O que acontece quando a gente cresce? É só o medo que cresce também, ou as coisas que a gente pensa que ficam 'infaláveis'? Melhor, ou é só que tá ao nosso redor que também envelheceu e não entende mais nada? Sei lá.
Só voltando a ser criança pra saber e imediatamente crescendo de novo pra dar tempo de comparar, e acho que nem assim, acho que se perde pra sempre a inocência e desprendimento da idade, depois que se cresce uma vez, perde-se naturalmente o dom da autenticidade. Pois é, começo a achar que só fui eu de verdade naquele período, e me perturba a ideia de talvez não lembrar como chegar lá de novo e viver assim, essa versão envelhecida e mofada de mim mesma.
Bom, eu escuto desde de criancinha que pra um bom mofo, sempre há uma boa naftalina. Bem vou acabar esse post e mergulhar numa piscina delas...quem sabe né?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ponto final.

Porque acabar algo de fato, vai bem mais além que usar a borracha do ano até o final, ou a caneta até a tinta acabar ( que por sinal, quase ninguém consegue tais proezas). Dar um ponto ponto final em alguma coisa é mais que simplesmente parar de ligar pra pessoa envolvida, evitar tocar no nome, e afins. Isso tudo só prova que você 'a esquece', ou tenta esquecer, lembrando dela, o que de fato, é deveras vezes mais complicado que esquecer mesmo.
Quando se  decide acabar definitivamente com algo, a gente sente por dentro aquela sensação de ciclo completado, dívida paga,o ponto final mesmo, sem reticências, virgulas e coisas do tipo. E mesmo que tudo ao redor nos lembre a nossa escolha - sim, a gente escolhe acabar, podemos nos esforçar muito pra tentar provar que a situação é mais forte que a gente e nos obriga a não deixa-la findar, mas no fundo, bem no fundo, preferimos manter aquele vínculo, mesmo que machuque só pra ver pelo menos se assim, mantemos a ligação.- sentimos como se tudo aquilo que antes só parecia ter sentido em dois, agora faz todo o sentido do universo em um conjunto unitário.

                                                          -x-


- Faz quanto tempo que vocês acabaram?
- Não lembro, ou melhor até lembro, mas não encaro dessa forma...
- Como assim?
- É que não vejo simplesmente com o dia que nós acabamos, pra mim foi o dia em que tive consciência de que a responsabilidade sobre a minha vida, é só minha, e não é algo que eu possa compartilhar. Então não vejo como o término de nada, e sim o começo de muita coisa.
- Então não tem mais volta, mesmo?
-Não, com aquela que eu fui, não. E se ele permanecer inalterado com isso tudo, pra aquele 'ele' eu não volto. Apesar de você, ele e o resto do mundo talvez não notarem nada, apenas olharem e veem um relacionamento que acabou, eu sei que aqui dentro a partir daquele dia tudo mudou, e vai continuar mudando, mas só em prol de algo que me faça feliz e me faça seguir em frente, sem pausas, ou retrocessos. Então como eu disse, foi apenas um começo.
-Então, foi mais como um ponto final mesmo, né isso?
- Exato, e agora, nesse momento, estou a escrever na página em branco que virei naquele dia.


-NayaraAlexandra


ps: estava sem inspiração natural, então me baseei em experiências pessoais de uma amiga. Ah, ela sabe disso, que fique claro.

1º ENFérias.


Eu não sou de postar coisas rotineiras que me acontecem, pra não transformar isso aqui em um diário, mas como o fim de semana foi muito divertido, vale a exceção!
Tá aí, a festinha' de inicio de férias da minha turminha linda da faculdade.
Apesar de poucos da turma terem ido, valeu super a pena, os presentes tiveram a oportunidade impar de se conhecerem melhor e quebrar as amarras da querida ufalzinha huahushuahus. Que venha o próximo "ENFérias"

domingo, 27 de novembro de 2011

Conjugação. Eu fui,eu sou,eu serei = eu faço agora.

Porque a gente passa um tempo considerável da nossa fútil vidinha, pensando como as coisas teriam sido se a gente tivesse feito diferente, se não tivéssemos sentido aquele medo filho da P*** que nos paralisou. 
Está aí o desperdício. Entende que se a gente se preocupa demais com o que não foi, corremos o risco de não curtir o que está sendo? O presente, esse sim interessa. Acredito que seja o único que exista; passado e futuro são só variações que inventamos pra o mesmo, pra nos distrair. Pra termos esperança, ou pra nos punirmos.
Por isso delete o que já foi, abstenha- se de pensar no que virá. O que vale, meu amigo é o que está acontecendo agora, nesse segundo. E que se você e ficar aqui lendo isso tempo demais, 'periga' já ter perdido. 
Tá esperando o quê? Corre pra vida, como se não houvesse amanhã...se bem que acredito que de certa forma, não há mesmo. Aproveite bem o seu hoje, é tudo que a gente tem de concreto e real. 
O futuro, ou passado, já foram, ou nem são ainda, pra que se preocupar com eles, não é mesmo?
-nayaraalexandra.

"somos tão jovens, vamos viver o momento"

domingo, 13 de novembro de 2011



E o medo, nem sempre paralisa.
Tá, ele quase sempre faz isso, mas cabe a gente lidar da forma certa com os nossos medos.
É melhor vê-lo como sinal de alerta e aviso ao invés de 'pintá-lo' como fator paralisante da nossa vida.
Porque é um puta desperdício, ficar atônito, pensando como teria sido se a gente tivesse agido diferente, sabe? Eu acho um desperdício de vida.
Prefiro mil vezes sofrer, quebrar a cara e tudo mais, por algo que eu fiz. Ao menos com toda decepção vou ter consciência que tentei, não fiquei esperando acontecer. Se não deu certo, paciência, a gente sempre pode tentar de novo. 
Não tentar é que não é digno.
-NayaraAlexandra.



"O medo é uma reação que interrompe subitamente o processo de racionalização. Tal reação liberada pelo cérebro em momentos de perigo se inicia quando ocorre algum estímulo externo que gera estresse. A sensação do estresse faz o hipotálamo, área cerebral, liberar adrenalina e a noradrenalina no sangue, além dos outros trinta hormônios liberados pelo córtex adrenal que são necessários para preparar o organismo diante de uma ameaça. "

sábado, 5 de novembro de 2011

 Aqui dentro tem um pouco de tudo.
Tem medo, receio, angústia e altas doses de contradição. 
Por outro lado, tem uns compartimentos secretos cheios de esperança, audácia, e vez ou outra até uns punhados de sabedoria e atitude.
Contudo, se você pretende conhecer o meu funcionamento, não me olhe assim por um ângulo ou por outro, você corre o risco de me rotular, sabe. E rótulos limitam, diminuem e eu não gosto de me sentir assim, pequena, limitada. Mesmo presa a qualquer coisa que seja, a um sentimento, uma pessoa, cultivo sempre a ilusão (ou não) que tudo é amplo e as possibilidades infinitas. 
Pois viver tem que ser assim, sempre ver as possibilidades... em tudo, em todos, em todos os lugares.
Em tudo que se carrega consigo.


Porque de fato, a gente é só isso: uma grande caixa, cheia de compartimentos, onde sempre cabe uma pessoa nova, uma experiência nova, um sentimento novo. Um eu novo. Uma vida nova.
-NayaraAlexandra.

sábado, 29 de outubro de 2011

Era tão habituada à complicação, tão imersa na confusão que ela, ou os outros criavam na sua vida que chega a estranhar que as menores e mais simples coisas possam dar certo pra ela.
Estava acostumada a situações apoteóticas e pessoas melodramáticas, que ao ver o simplório, foi como um choque.
Um choque de realidade.
Que felizmente a fez perceber que o mais importante não é o mais extravagante e fabuloso, que esse, mesmo com toda a pompa não consegue atingir o resultado esperado, mas que o pequeno, bem feitinho e delicado é capaz de despertar o melhor que alguém pode dar, e receber.
E sendo assim, escolheu as coisas mais simples.
-Nayara Alexandra.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Inconstante?

As minhas inconstâncias batem, rebatem
se unem e se separam
lutando pra serem constantes.
Apesar do desprezo conferido a tais sentimentos, por quem deveras dele é autor
eles insistem, persistem, resistem e fazem morada.
Habitam onde não deviam, é contra vontade, algoz.
Contudo, sorrateiramente, como um ladrão noturno
sempre encontram as vulnerabilidades e intempéries do eu-hospedeiro
 eles insistem, persistem,resistem e fazem morada.
Desse jeitinho torto, acabam ganhando seu espaço 
e se confundem com os outros sentimentos que mantém o eu-hospedeiro.
Pronto! Isso tudo já é parte do que o edifica, que o mantém, e tenho dito.
 -NayaraAlexandra.



Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.Nem eu sou o que penso que eu sou.Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não entendo de economizar.Nem de energia. Esbanjo-me até quando não devo e, vezes sem conta, devo mais do que ganho.Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. 
Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo.Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Não bebo porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto em jogo de cartas marcadas.Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber.
 Eu sei. Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas.Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. 
E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.Impaciente onde você vê ousadia.Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo.

-Martha Medeiros.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tem gente que troca presentes, manda cartas, chocolates, ursinhos e todas essas coisinhas a fim de com isso provar que sente algo relativamente expressivo por outrem.
Por outro lado, há gente mais sábia que com um olhar, um abraço apertado e um beijo suave demonstra que ama sinceramente outra pessoa.
-NayaraAlexandra


sábado, 15 de outubro de 2011

Mais difícil que começar coisas, é terminar coisas.
Principalmente se essas coisas envolvem outra pessoa e tem um sentimentozinho no meio.
Porque o bicho homem tem um dom natural de complicar bastante qualquer situação antes de finaliza-la , parece que o sofrimento atrai. Ou não, talvez seja só esse apego natural que a gente cultiva.
É tanto apego, que se apega até ao que não existe mais.
Pois venhamos e convenhamos, manter vínculos com ilusões, às vezes, é melhor do que aceitar a ideia que não  se está preso a nada. Só assim, mantém dentro da gente a aparência que ainda estamos fazendo parte de algo, e pelo menos até a distância e o desamor de outrem, ainda é nosso. E mesmo que o amor, e tudo que havia de bom tenha se dissipado, ainda passamos um tempo considerável tomando posse daquele desprezo que é só nosso, da indiferença que é só nossa, de tudo que é só nosso. Menos a outra pessoa. É a forma torta de fazer com  que a mesma permaneça.
E alguém precisa nos ensinar a como deixá-la simplesmente, passar. Sem mais dores, sem mais decepções e sofrimentos. Porque tudo passa, tudo deve passar.É o natural. Que as coisas se renovem, pra melhores chegarem, manter-se preso ao que já acabou, é impedir a reciclagem do coração, da alma. 
E coração usado é diferente de coração reciclado.




Ps.: O coração usado ainda sofre por partos anteriores, é bloqueado pra novos habitantes. Já o reciclado, por sua vez, além de estar recuperado, também anseia estímulos pra viver novas experiências.


-Nayara Alexandra






"Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
-Ana Jácomo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Era um dia frio, que pedia um abraço. Mas ela estava ali, linda, parada frente a ele.
Ele, bobo, como sempre fica quando está perto dela, se perguntando o que um ser tão perfeito quanto aquele, tinha visto de interessante nele.
Ela do outro lado da cama, olhava pra aquele magrelo de cabelo emaranhado e via seu olho brilhar a cada respiração dela, e se sentia a pessoa mais especial do mundo, se perguntando como ele conseguia fazer com que tudo parecesse tão lindo quando estavam juntos.
De repente, ela pediu que ele se calasse, ele assustado, aliás, ela sempre o assusta, o intriga, e ele se sente ternamente atraído por isso. Mas ela pediu que ele ficasse quieto. Ele atendeu. Ela abaixou a vista, passou uma mecha do cabelo loiro pra trás da orelha, coçou o nariz e deu aquela risadinha que ele adorava. Pode crer, mas o mundo parou, naquele instante (ao menos pra os dois), ela o puxou pela nuca fazendo com que a olhasse bem nos olhos.
Ele se perguntava, o que ela queria dizer. Sentia medo, estava nervoso, o coração a mil.
Então, fazendo o mundo girar de novo, ela sussurrou no seu ouvido: "Eu te amo".
Ele não conseguia dizer nada. Ele a amava, desde o primeiro dia. Mas ouvir dela, era desconcertante.
Puxando-o para si de novo, ela olhou seus olhos, havia um brilho diferente, que eu e você não entenderíamos nunca. Mas pra ela fez todo o sentido.
Ele não precisou dizer nada. Mas ela tinha entendido tudo. E o beijou, como nunca tinha beijado antes.
E ficaram ali, abraçados não se sabe por quanto tempo, embalados pelas batidas aceleradas do coração um do outro.
-Nayara Alexandra.










"As vezes sob um simples olhar é possível desvendar mistérios de tal profundidade que as palavras não são capazes de atingir."-Diogo Michel.




quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Flor entre os cabelos, olhos cor-de-mel, sardas no rosto e um sorriso de estrelas. Lá estava ela, à beira do mar aberto, tão em comunhão com aquele lugar. Ao seu lado aproximou-se um homem alto, cabelos castanhos, barba no rosto e olhos de céu.

— Você sabe que esse mar de possibilidades a sua frente são tão solúveis quanto algodão doce. Não se angustie com o tamanho do vazio que seu coração habita neste momento. Afinal, liberdade é que a ausência de certezas. Essa é a hora de aprender a nadar. De pegar o bonde errado e voltar pra tentar outro caminho. Ouse. Este mar aí, e apontou para frente, é todo seu: Descubra-o.

Ela olhou para o lado, os olhos cheios de fogo, seu corpo fervilhando em pura vontade de sentir e disse:

— Deve-se cultivar, a todo custo, as flores de dentro.

E mergulhou com roupa e tudo no mar infinito da vida...

(Laís Angeiras)



Vi esse texto agora pouco no face de uma colega, super achei digno, é profundo e simplório ao mesmo tempo, acho que é que nem o mar infinito que ela retratou *-*

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Infinito Particular



Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular.
(Marisa Monte)


Achei que essa música chegou perto de dizer como eu me sinto. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De longe, dizem que sou esquisita. De perto, eles tem certeza, ou não. Mas o prazer de causar a dúvida, esse ninguém me tira. 


-eu

sábado, 24 de setembro de 2011

Eu tô cansada, e não é só de corpo. Tô com a cabeça cansada, a mente querendo parar só pra variar, mas não posso. Tudo e todos exigem demais de mim. Bom, saber eu sei, mas a apatia, essa tem horas que quase me ganha.
Eu quero, preciso parar. E parar de muitas coisas. Parar de muita gente. 
Antes que me dê conta que gastei energia demais com coisa de menos.

-x-


-Acho que vou sumir. Sei lá, dar um tempo de tudo. 
-Hm, provavelmente não vai adiantar. Pra quem tá perdido, não é se isolando que se encontra o caminho. E fugir, nunca foi solução. É só sinal de desespero. E cá entre nós, você não está desesperada, tá só se apegando a ideia, pra ver se isso movimenta a sua vida.
- Pode ser. Mas vem cá, como você sabe tanto ao meu respeito? Eu não falo sobre com ninguém  mais, além de...
- Justamente, eu sou você. E todo dia te digo coisas legais, te ponho pra cima. Faço um esforço do c******* pra você não se entregar. Mas é que tem tanto barulho ao seu redor, é tanta gente falando no seu ouvido e ao mesmo tempo, que acho que você nunca mais me escutou.
- Se eu prometer que paro, calo todo mundo e te dou ouvidos, você promete que não desiste de mim?
 - Não, isso eu não faria. Eu nunca desistiria de mim mesmo.




_Nayara Alexandra.






 "E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação."
2Coríntios1;7



sexta-feira, 23 de setembro de 2011



Ando ausente, e não é só daqui. 
Ando ausente de tantas coisas, que difícil é saber onde ainda me encaixo no momento. 
O que sei é que por vontade própria que me encontro assim. Achei justo e digno, me abster do que não me acrescenta. Pois só cortando excessos e as inutilidades, é que o necessário se mostra pra mim. 
E prefiro assim, já que a duras penas, percebi que não combino com tantos adornos, que na verdade sou deveras simples, tanto que chega a ser difícil o meu entendimento. 
Contudo, da contradição não ouso me desapegar. Não vejo como assumir e ser responsável por verdades absolutas. Pois nem nelas eu acredito. Sendo assim, o controverso e sem sentido ainda estão aqui, e vão ficar. Mas não são frívolos e passageiros como é de se esperar, são parte importante desse todo que me edifica. 
O vão, o torpe, o fútil e o desprezível e tudo que corrói meus alicerces, pode sair. Sem pedir licença. Mas tudo e todos que me complementam, que fazem esse caos ter sentido. Fiquem. Permaneçam.
Se tornem parte de mim. Se possível, pra sempre. Aliás, o pra sempre é assunto de postagens posteriores. 
Ratificando, se possível, permaneçam em mim, por todo o tempo do mundo.
-Eu.




Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem. 
-Caio Fernando Abreu.


   **Frívolo

Significado: Do latim frivolu;
Caracterizado por falta de seriedade ou sentido;
Sem um objetivo sério;
Dado a leviandades;
Sem nenhum valor ou importância;
Que não merece consideração ;
Porque eu acho uma das palavras mais exóticas da nossa língua, e já andou demais na minha vida, mas tá saindo. Estou fazendo por onde que saia.







domingo, 18 de setembro de 2011

"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."
-Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"A vida é pra profissional, não pra amador."


Por isso não acho digno ninguém( muito menos eu) andar perdendo tempo com coisas sofríveis, que só subtraem.
O bom mesmo é viver tudo que se tem pra viver, sem se preocupar muito com o depois, pois não vale a pena se preocupar com o incerto.
A vida não tem segundo tempo, se você não fizer algo, provavelmente não vai ter outra chance, e se tiver a sorte de ter, agarre isso. Agarre mesmo, pois com certeza é algo de total importância, senão não estaria de volta pra você.
Ah, e se tudo tiver um caos, e nada mais fizer sentido? 
Lembre-se que TUDO passa, tudo mesmo. Inclusive a sua vida, e eu acredito que você não vai querer que ela passe em preto e branco por você.
Mande tudo pra o alto, diga um DANE-SE pra tudo que te impede de ser feliz, e corra atrás do que vale a pena. E se o que não valer muito for te fazer feliz, por que não dar uma chance hein? Nunca se sabe. A vida também tem essa mania de ser imprevisível, mesmo.
Bom, antes que estranhem; não, não é auto ajuda, é só o que eu digo pra mim todo dia, porque tem hora que tá tudo sem nexo, tudo 'trollado' e se eu não acreditasse em algo, e nem colocasse positividade pra dentro, eu não viveria: só ocuparia um lugar no mundo. E o mundo já anda muito ocupado pra o meu gosto.
Por isso não me admito ficar de perna pra cima reclamando da vida, isso não vai melhorar nada. Se eu quero, eu faço. Se eu quero ser feliz, vou em busca do que me faz feliz. E tenho dito!



"Reconhece a queda

e não desanima, levanta, sacode a poeira ,

e dá a volta por cima"
(Volta por cima - Jorge Aragão)


domingo, 11 de setembro de 2011



Eu sinto que algo tá mudando. Não sei bem o quê, mas algo aqui dentro tá mudando.
E essa mudança é um tanto incômoda, me deixa inquieta. Deve ser essa iminência do desconhecido chegando.
Porque tudo que eu não conheço, me dá um medo do c...
Medo de sofrer, de não aguentar o tranco.
Mas também sei que as mudanças são necessárias, que às vezes é preciso dar uma balançada, sacudir a poeira e começar tudo de novo. 
E que os anos, meses, semanas e horas não sejam contados com os ponteiros do relógio ou calendários. Não, isso mede apenas o tempo. As experiências, sentimentos e tudo que realmente importa, só quem entende é o coração.


-Nayara Alexandra

Esse aí já teve destino! (:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fazia tempo que não chorava vendo alguma coisa. Eu não sou de me comover com filmes, músicas e coisa e tal. 
Mas não há frieza que resista ao ver parte da sua vida encenada por alguém.
Aí eu chorei. Chorei porque lembrei que tudo aquilo que outrora aconteceu comigo, e vem acontecendo.
E me pergunto, se pra mim também vai haver o final feliz. Se os protagonistas da história vão dar aquela reviravolta no seu destino e surpreender a todos com atitudes louváveis.
Sabe, nisso invejo a ficção: Pelo menos lá as coisas podem ser editadas, 'gravadas' de novo, os personagens são previsíveis e final feliz é quase certo.
Só que na minha vida não é assim. Eu tenho que esperar pelo inesperado, mesmo.
E se ele não for legal? Dane-se,eu não vou poder voltar atrás e apagar isso.
É, é vida real.
A MINHA vida real, os meus personagens, meu drama particular.
Eu não costumo usar aqui como desabafo, apesar de já tê-lo feito várias vezes várias (huahusha), mas precisava escrever, por algo pra fora. Na verdade eu queria gritar agora, nesse exato momento, mas é madrugada e tal, não quero acordar a minha casa.
Mesmo assim, tô gritando, e muito, por dentro. Dá quase pra ouvir.
Se alguém ouviu também, eu não dispenso ajuda não, viu?


Bem, calei. 
Até a próxima postagem, em que estarei menos dramática, ok?
Bruce: Tanta gente... dei a todos, tudo o que queriam.
Deus: Mas desde quando alguém realmente sabe o que quer??
Bruce: O que faço então?

Deus:
O que vc fez com a sopa, não foi um milagre, foi um truque de mágica.

Uma mãe solteira que trabalha em dois empregos, cuida da casa e ainda acha tempo para levar o filho para treinar futebol........ ISSO É UM MILAGRE

Um jovem que diz não às drogas, e sim à educação..... ISSO É UM MILAGRE

As pessoas querem que Deus faça tudo por elas, mas não se dão conta que são elas que tem o poder.

Ai Deus começa a ir embora e o Bruce desesperado fala por favor para ele ficar, por que ele precisa dele, por que ele precisa saber de mais coisas e que ainda tem dúvidas......
Ai Deus da uma rizada e fala:

Esse é seu problema ...... Esse é o problema de todo mundo:
ESPERAR AS COISAS CAIREM DO CÉU

VOCÊ QUER UM MILAGRE BRUCE ??

SEJA O MILAGRE


Diz Deus.







Extraído do filme 'O todo poderoso'
"Porque tenho em mim todos os sonhos do mundo", ok. Todos os sonhos, todas as incertezas, todos os medos e todos os desejos também. De tudo um pouco e se me sacudir, ainda sai mais.
Além disso, uma pitada de exagero e drama sempre me convém.
-NayaraAlexandra.

.
"Você pode não entender se às vezes fico pelos cantos
Um tanto quieta, recolhida, mergulhada no meu pranto
É que ele me liberta na hora
No momento em que eu boto pra fora
O que já não me serve vai embora
E assim, eu fico leve"
Água contida - Pitty

Porque a Pitty tem mania de fazer as músicas dela inspirada na minha vida. Or Huahshuahshua

sábado, 3 de setembro de 2011

Tem de tudo aqui do lado de dentro.

É porque nem sempre meu sorriso serve pra expressar felicidade e a minha lágrima é  de puro drama. Porque em mim, nem tudo que aparenta é. 
O meu gostar poder ser de todo hipócrita e esconder a repulsa, a minha repulsa pode maquiar uma atração. E a minha atração pode ser de fato desinteressada.
E meu desinteresse nada mais é que a fadiga de interesses anteriores.
E que o meu antes pode ser sempre o meu depois, e por consequência o meu agora.
Agora, que a partir do momento que se realiza já é ontem. Que amanhã será anteontem. E depois esquecimento.
E que tudo que eu não sou possa ser visto apenas como o inverso do que me define e não parte do mesmo, pra que dessa forma o que me traduz seja único e ao mesmo tempo imensurável. E seja apenas eu. 
E que ser eu não seja controverso, tampouco simplório. Seja real.
Porque mentiras não me cabem, não me completam.
Mesmo dura e avassaladora, que seja de verdade.
Então, que eu apenas omita o necessário.
Que o desnecessário não satisfaz, não me convém, mas também está por aqui.
Que o meu amor...não de amor eu não ouso falar. Pois é justo tratar apenas do que eu posso domar e assumir o controle. 
Sobre o que me move e me guia, eu só ouso sentir.



-NayaraAlexandra

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Porque uma hora a gente cansa de correr atrás, de fazer tudo e dar o melhor que temos. E o pior é quando a gente nem sabe pelo o que tá gastando toda essa energia.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Por que tem coisas que mesmo antes de começarem, a gente sabe que não vai dar certo. É tão óbvio, que é melhor nem pensar. Só que na prática a gente sempre pensa. É, veio no pacote: pra  ser humano de verdade, tem que ter o dom de se iludir e ser otimista pra caralho. Mesmo que você leia isso, e mentalmente esteja negando, dizendo que você é sensato e não acredita em tolices, nós sabemos que não é bem assim. Eis sua primeira ilusão.
Mas é de praxe. Pois às vezes tá tudo tão 'insosso' e frio que a gente liga o automático e deixa a imaginação reinar. 
Tão vil essa imaginação querida; em segundos constrói palácios ( com direito a príncipe encantado e tudo) e em menos tempo ainda dissipa tudo, e aindaconseguee nos fazer sentir a perda. A perda de algo que nunca foi nosso, algo que nem existiu. Percebes a malícia? Ou será ingenuidade mesmo? Vai saber.
-Nayara Alexandra



"- O que acontece quando uma força que não pode ser parada vai de encontro a um objeto que não pode ser movido?
- Isso nunca acontece. Se existe uma coisa que não pode ser parada, não é possível que exista outra coisa que não pode ser movida e vice-versa. É um paradoxo, entende? É uma pegadinha"
(trecho do filme - Imagine me and you)


É , foi o melhor que saiu na madrugada.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O destino de fato, deve ser aquele botão que a gente deixa escondido, e que quando nada dá certo, ou parece não ter explicação, a gente aperta.
Será?
Será culpa dessa palavra as aventuras e desventuras da minha vida?
Tento pensar que não.
Prefiro, por deveras vezes, me deixar a mercê do acaso. E ir onde ele for me levando, fugindo do previsível, vivendo na inconstância.
Posso ter mais probabilidades de errar, de me machucar, mas pelo menos me entregando ao desconhecido, desconheço também toda dor, todo o infortúnio. E desconhecendo-os torno-me indiferente aos mesmos, e por mais que teimem em querer me parar, eu ignoro, como faço com qualquer desconhecido inconveniente.
Portanto, o meu destino, (se é que ele existe) eu o faço todos os dias. E mudo todos os dias. E invento todos os dias. E reinvento todos os dias. E vivo, sei que vivo, todos os dias.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Em algum boteco de beira de esquina, dois amigos conversavam:
-Cara, eu não entendo! Por que ela acabou contigo? Você era tão tolo, tão dela e ainda sim ela te deixou. Percebe? Essas mulheres são loucas.
-Não! De forma alguma, nós que somos, na verdade, eu que sou.
-É você tá louco mesmo, só pode, pra andar dizendo tamanho absurdo. Mas por que você tá tão calmo, nem vai ao menos correr atrás?
-Eu já o fiz. E de nada adiantou, ela sempre soube muito bem o que quis. E o que não quis. Eu que sempre me limitei a ela.
-Estás vendo? Por isso que nunca me limitei, como diz você, a nenhuma delas. É sempre assim, a gente se entrega, se faz melhor, abandona as antigas manias e faz de tudo por elas, mas aí que como de deboche do destino, aparece um outrem mais medíocre que um dia nós já fomos e elas nos deixam, sem dó. Aí você fica deprimido, perdendo sua noite com um barbudo. Injusto isso.
-Para! Você não sabe o que diz. Aliás, talvez saiba, talvez até tenha razão, mas o amor não é um jogo de cartas marcadas, meu caro. Eu ter mudado, ter me feito melhor e tudo mais, não tem nada a ver com ela ficar comigo ou não. Eram falhas que eu deveria corrigir por mim, e nunca por ninguém. Nem por ela. Ela me deixou, simplesmente porque não estava feliz na minha companhia. Eu demorei, mas percebi isso. Como você disse, eu era tão dela, que na minha cabeça imaginei a recíproca como sendo verdadeira. Quando na verdade, sempre fui tão meu, e apenas meu, que meu egoísmo me impediu de perceber que eu nunca fui dela, e ela nunca foi minha; apenas tínhamos lacunas que preenchíamos mutuamente. O triste é que relacionamentos não são palavras cruzadas, meu amigo. Foi natural o fim.
-Pare você! Nunca vi alguém tão conformado depois de um pé na bunda. Acho graça de você, seu tolo. É sério que você a ama?
-Seríssimo! Eu nunca me dei conta, só agora. Sabe, é fácil ter e gostar do que se tem, mas só quem ama mesmo, consegue deixar isso partir.
-Nossa pura poesia, você. E vais fazer o que agora; deprimir, beber litros e cortar os pulsos?
-Não sei.
-Deveria saber né?
-Não, como ela que sempre soube o que quis, eu não. Ela sempre foi a mais verdadeira, a mais correta. Acho que ela levou nas costas esse relacionamento. E eu sempre ao redor dela, acho que até pensar por mim ela pensava. Eu não sei como é ser sem ela. Eu não sei como é ser eu.
-Então comece por aí.
-Por onde?
-Sendo mais você.



Nayara Alexandra.

domingo, 21 de agosto de 2011

Porque ser livre é bem mais do que sair sem dar satisfação.
É perceber que se pode fazer tudo o que der vontade, mas primeiramente saber muito bem o que se quer.E ser são o suficiente pra arcar com as consequências do que se fez.
Percebe? Dá pra se libertar de quase tudo, menos do seu bom senso.


-Nayara Alexandra.
SEJA UM IDIOTA


A idiotice é vital para a felicidade.Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos.
 E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!..
.Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. 
E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.Pule corda!Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
 Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
-Arnaldo Jabor


Acho verdade!