quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Flor entre os cabelos, olhos cor-de-mel, sardas no rosto e um sorriso de estrelas. Lá estava ela, à beira do mar aberto, tão em comunhão com aquele lugar. Ao seu lado aproximou-se um homem alto, cabelos castanhos, barba no rosto e olhos de céu.

— Você sabe que esse mar de possibilidades a sua frente são tão solúveis quanto algodão doce. Não se angustie com o tamanho do vazio que seu coração habita neste momento. Afinal, liberdade é que a ausência de certezas. Essa é a hora de aprender a nadar. De pegar o bonde errado e voltar pra tentar outro caminho. Ouse. Este mar aí, e apontou para frente, é todo seu: Descubra-o.

Ela olhou para o lado, os olhos cheios de fogo, seu corpo fervilhando em pura vontade de sentir e disse:

— Deve-se cultivar, a todo custo, as flores de dentro.

E mergulhou com roupa e tudo no mar infinito da vida...

(Laís Angeiras)



Vi esse texto agora pouco no face de uma colega, super achei digno, é profundo e simplório ao mesmo tempo, acho que é que nem o mar infinito que ela retratou *-*

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