sexta-feira, 29 de julho de 2011

Silêncio.
É aquele tipo de coisa que não precisa ser pedida, nem imposta. Tem que ser sentida a necessidade de fazê-lo.
O pior que eu tenho o 'dom' de não sentir isso.
O que resulta no meu total 'sem jeitismo' com os outros. Às vezes claro, porque eu não acho que só tosca assim, constantemente. Mas eu perco incríveis oportunidades de manter-me calada. E o pior, acho que sofro mais com a minha insensibilidade, do que outrem.
Odeio me sentir assim, aliás, odeio falhar. Pronto odeio ser gente então. A gente que é gente sempre vacila.
Malandro é quem não faz disso um hábito.
Pretendo ser uma boa malandra, então.

terça-feira, 26 de julho de 2011


De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás.
-Cazuza/Frejat
Percebi que tenho um defeito quase que incorrigível. Não sei se de fato é um defeito.Mas me incomoda:
É essa minha mania de acreditar que tudo é simples e como eu quero.
Eu já me decepcionei tanto e decepcionei também, por várias vezes, que eu deveria estar imune a isso. Devia ter ligado o botão do bom senso, dentro de mim. E deixar sempre ligado. Pra que em toda situação que tenha a iminência de dar errado; baing! Ele me avisa e eu tomo a decisão certa, a mais racional, a que tem menos chances de me machucar, ou a outrem.
Credo, o que eu acabei de dizer? UI, seria uma descrição excelente pra um robô, não pra mim.
Só que eu não tenho botões, pra nada. Tenho só minha consciência e minha intuição que nem sempre me levam pelos caminhos mais fáceis.Ou às vezes deixam eu me iludir, ao ponto de perder a noção das coisas.
Eu quase nunca tomo a decisão mais certa, na maioria das vezes eu complico tudo. Mas ao menos eu faço algo.Eu prefiro quebrar a cara mil  vezes, do que deixar algo passar por mim e me manter inerte. O pior é que isso também acontece, e eu quebro a cara da mesma forma, mas ninguém é perfeito mesmo, então dane-se.
Eu confesso pô, já fui movidas por impulsos inúmeras vezes, impulsos que me levaram a crer em ilusões, em coisas que tinha tudo pra dar errado, mas mesmo assim eu acreditei... e an... me f*** lindamente.
Mas, algumas vezes dá certo. Mesmo uma coisa que começa insana, já me rendeu boas lembranças. 
Enfim, acho que é isso. A vida parece uma loteria as vezes; jogando com as combinações do nosso destino.
E quanto a mim, acho que vou continuar assim; hora acertando, hora errando. Afinal não teria graça se fosse de  outra forma. né? E quanto as ilusões e incertezas, acho que prefiro acreditar nelas (às vezes),é melhor do que não acreditar mais em nada.

domingo, 24 de julho de 2011

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe! 

Caio Fernando Abreu

sábado, 23 de julho de 2011

Fico besta com a capacidade que a gente tem de julgar os outros. Digo a gente porque tô cansada de fazê-lo também. Não vou mentir, né?
Mas quando o babado é com a gente, ae sim se sente.
Pohan, eu tento ser cordial com todos, não ando por aí aprontando com ninguém, nem comigo e tal. Mas sempre tem algo que desagrada alguém, e o pior sem fazer sentido.
Então, dane-se.
Eu sei o que é melhor pra mim, bom eu tento saber, ao menos. Mas nas vezes que eu me envergonhei de uma atitude que tomei, fui eu o suficiente pra assumir. E assumiria de novo, se fosse o caso. Mas não tenho, motivos.
E nem ninguém tem, e se tiverem, me digam, de verdade. Conversem comigo, digam onde eu vacilei.
Mas me julgar meu bem, por favor, não.
Bom como diz o ditado 'se a vida te der limão, faça uma limonada', essas coisas ao menos me servem pra aprender a não julgar ninguem, porque eu senti na pele, que nem sempre as pessoas merecem o 'cutuque' e mesmo que mereçam, quem somos nós pra fazê-lo? Enfim, tenho dito.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

'Se eu soubesse antes o que sei agora,erraria tudo exatamente igual.'
'Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.'

'O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui. Mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã.'
'Era o princípio
num precipício,era o meu corpo que caia.'
'Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução.'
'Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica.'                                            


'Mas nós dançamos no silencio, 
choramos no carnaval, não vemos graça nas gracinhas da TV,morremos de rir no horário eleitoral..'
 
'E o teu olhar, sempre distante, sempre me engana.'

'[...] e eu fui sincero, como se não pode ser.'
'[...] É o fim do mundo, todo dia da semana.'


'não há remédio 
pra ditadura nem pra corrupção nem pra censura.'

'Um dia me disseram
que as nuvens não eram de algodão,sem querer, eles me deram as chaves que abrem essa prisão.'

'Então a gente que se exploda.'


'Na falta de algo melhor, nunca me faltou coragem.'
'[...] quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade?'
'[...] eu não quero ter o que eu não tenho, eu não tenho 
medo de errar.'

'Na falta do que fazer, inventei a minha liberdade!'
'Mas, hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender'


'Reza a lenda que a gente nasceu pra ser feliz.'


Minha vida visão do mundo, por Engenheiros do Hawaii.


terça-feira, 19 de julho de 2011

"Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento.
Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar.
Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça. "




Caio Fernando Abreu. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ela não esperava ganhar nada em troca, nem sequer sabia se era necessária.
Mas dava mesmo assim, só por saber que podia dar. Que o que tinha pra dar-lhe era bom.
E porque, principalmente, ficava feliz por fazê-lo.
Nem a aceitação era imprescindível. 
Mas isso nunca impediu que ela oferecesse.

-Eu

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fazia tempo que eu não parava pra escrever aqui. na verdade, já tinha deixado pra lá. Mas é sempre assim, enquanto as coisas são novas e é encantador lidar com elas parece um vício. Faz-se de tudo pra dirigir-se a elas. O mais cruel é que algumas dessas coisas às vezes respiram e tem sentimentos. E tratamos da mesma forma. Mas será as 'coisas inanimadas e as a animadas' que perdem o encanto, ou a gente que perdeu a capacidade de cativá-las? 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem.

E nisso, sim, acredito até o fim.


Caio Fernando Abreu.

sábado, 2 de julho de 2011

 Porque te dá um medo filho da puta: ...ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo. - Cazuza. ...