quarta-feira, 30 de maio de 2012


Tô cheia.
E ao mesmo tempo, tô vazia.
A questão que ando me enchendo de um monte de coisas, um monte de adornos e superficialidades, por medo sabe? Medo de que quando eu encontrar o que é meu, o que me edifica de fato, eu "dê pra trás", que bata aquele receio de enfrentar o que se é, porque nem sempre a gente tá pronto pra assumir o que é de verdade, ou pra o que sente de verdade, daí, nos contentamos em passar nossas vidinhas vivendo a metade daquilo que somos, nos satisfazendo com o pouco dos outros, e dando muito pouco também.
Esse é ponto, compreende?
A gente passa a vida inteira esperando a oportunidade de sermos tudo aquilo que imaginamos acreditamos ser capazes, aquele sonho todo, fazendo coisas altamente legais com a nossa vida, mas na prática acabamos tendo medo de sentir o que a gente sente, de ser quem é a gente é, porque sei lá, a gente acaba achando que é difícil demais e desiste antes mesmo de tentar.
Queria poder dizer que sou inteira, que sei muito bem do meu nariz, e que vivo de acordo com tudo acredito, mas eu estaria mentindo, e no meio disso tudo, pelo menos eu prezo pra que o pouco de mim que transparece seja de verdade. Além de incompleta, ser de mentira, seria demais, até pra mim.
Tenho dito.
NayaraAlexandra.





"Se você não acorda cedo, nunca conseguirá ver o sol nescendo. Se você não reza, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença."
Paulo Coelho.


Ps: eu gosto especialmente dessa frase, porque em dias difíceis, ela me ajuda a perceber que tudo depende de mim, do que eu faço para as coisas melhorarem e coisa e tal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário