segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eu amo a bagunça.


"Você me bagunça e tumultua tudo em mim

Essa moça ousa, é musa e abusa de todo meu sim

[...]



Assimila, dissimula, afronta, apronta, diz: carrega-me nos abraços

Lapida-me a pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços

Me desapropria o rumo, o prumo, juro me padeço com você

Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia."




Pois é, bagunça mesmo. Mas eu amo essa bagunça.
Eu amo a bagunça que você faz quando me olha, quando levanta o olhar por sobre os óculos e parece que me leu inteira. 
E que no fundo quer sorrir, mas não dá o braço a torcer e muda o olhar pra me repreender.
Eu amo a bagunça que você faz quando sorri. Desmonta qualquer tentativa da minha parte de fazer birra.
Ah, eu também amo a bagunça que você faz com o meu mau humor. Faz dele graça e no fim estamos nós, bagunçadas e felizes em meio a minha chatice.
Eu amo a bagunça que você faz no meu sono, que agora parece estar dependente da sua voz pra seguir tranquilo. Hum, me fez lembrar que eu também amo a bagunça que você faz com a falta dele. É incrível o seu dom de sempre dormir depois.
É, eu amo a bagunça que se tornou a minha vida desde que você entrou nela. Eu nego, mas acho que até amo a incerteza que você representa. Porque me dá oportunidade de te descobrir e ganhar todos os dias. Sempre com uma nova bagunça. 
Aí, são nessas horas que eu percebo que sou feliz com a minha bagunça, com a minha desordem, que se fosse tudo certinho e no lugar, talvez não tivesse o mesmo gosto, o mesmo encanto, a mesma "liga". 
E tenho dito.












Um comentário:

  1. Oii, deixei um selo pra você no meu blog *-*
    http://ritacolatino.blogspot.com.br/2013/07/ola-pessoas-hoje-vim-toda-felizinha.html
    Beeijo :)

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