domingo, 2 de dezembro de 2012

Tem que ter retorno.



Porque por mais que glorifique e seja bonita a ideia, tem uma hora que o amor tem que ter retorno.

Isso mesmo, tem que ser dado e recebido de volta.
E quando digo amor, falo dele em todas as instâncias: amor amigo, amor irmão, amor materno, amor paterno, amor-amor, amor de qualquer jeito, qualquer cor, raça e opção sexual.
Não espero nem que seja na mesma proporção, mas se volta um pouquinho, o suficiente pra fazer a "roda girar", tá valendo.
Porque tem umas horas que a gente cansa de cuidar, cansa de se preocupar, cansa de correr atrás. 
E espera nesse instante, que tudo que foi dado um dia, retorne pra si. Pode parecer egoísta, mas depois de Jesus Cristo, acho que mais ninguém amou já esperando conformado pela cruz. Não, na realidade o que a gente quer é ser amado, ser cuidado, mesmo que passe um tempo considerável dizendo pra si mesmo que não se importa, que está feliz em amar de graça. 
Bom, o pior é que uma hora bate o cansaço, o desânimo, começa a doer amar assim. Amar sem retorno.
E nos restam duas saídas: Ou continuamos amando e acostuma-se com o incômodo, fazer o que. Ou se sai pra vida e liga-se o "Tô nem aí" em modo automático, e para-se de preocupar.
É tudo uma questão de escolhas nessa vida. Menos amar, amar não se escolhe. Você pode bancar o forte, engolir a seco, mas não deixa de sentir, a questão é como você sente, sentimentos não acabam simples assim, se transformam, apenas.
NayaraAlexandra.





"Como as plantas, a amizade não deve ser muito nem pouco regada."
 -Carlos Drummond de Andrade



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